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Precisamos ir ao médico

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A pandemia tem nos apresentado novas realidades nos mais diversos contextos e, na maioria deles, extremamente preocupantes, quando avaliados a médio e longo prazos. Não estou questionando a opção pelo isolamento social adotada pelas autoridades, frente a uma doença causada por um vírus pouco conhecido, em especial seu tratamento. Isso nos leva a um fato: sempre (ou quase sempre) você é livre para fazer uma escolha, mas as consequências dela nem sempre estão sob seu controle.

A opção pelo isolamento social está tendo consequências variadas. Há um maior convívio entre as pessoas próximas - ou seja, a família - e, ao mesmo tempo, o aumento do desemprego e de novas oportunidades no mercado, lembrando que o dinheiro não deixa de existir, ele só troca de mãos.

Logo, grandes crises trazem grandes e diferentes oportunidades para os desbravadores e empreendedores. Trazem também uma preocupante e alarmante realidade. Diante desse novo cenário, os pacientes (clientes) fugiram dos consultórios médicos e dos de outros profissionais de saúde e, com isso, milhares de diagnósticos de patologias graves estão deixando de ser realizados.

A medicina tem seu maior pilar na prevenção. É nesse quesito onde houve as descobertas mais promissoras das pesquisas clínicas, proporcionando avanços que permitem evitar doenças. E quando falamos em prevenção de uma forma ampla, temos de ressaltar que prevenir também é evitar que uma doença simples ou tratável se torne complexa ou incurável.

O grande avanço da medicina está nos diagnósticos precoces, o que, com a pandemia, diminuiu de forma alarmante. Os pacientes estão deixando de fazer exames de rotina com seus médicos e acompanhamentos com os profissionais da saúde. Além disso, estão menosprezando sinais e sintomas de patologias (doenças) graves ou automedicando-se, o que é ainda pior. 

Por favor, volte aos serviços de saúde, não só médicos, mas de todos que cuidam e reabilitam em favor de seu bem-estar físico e mental.


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